O culto dos mortos em S. Pedro da Cova

"À memória dos que andaram nús e descalços na grande rusga dos séculos, avançando, avançando sempre, purificando a alma, arroteando os montes, arborizando os vales, florindo os canteiros, repovoando o rio, matizando a paisagem, descobrindo e explorando a riqueza, dobrando anos e anos para inspiar primeiro e escrever depois, a bela história de S. Pedro da Cova. (...)"

Lenda de: Maria, a pequena

"Maria de seu nome, pequena de estatura, olhos brilantes como o sol que madrugada cedo lhe iluminava o rosto, no caminho entre Valongo e o alto do Reboredo, onde apanhava caruma e lenha, para depois carvoejar os troncos, ou levá-la em carrego para venda. (...)"

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Folclore mineiro

"Pelo seu ineditismo, o «folclore mineiro», oriundo das minas de carvão de S. Pedro da Cova, consagra a memória dessa plêiade de esforçados combatentes do subsolo, uma homenagem às suas companheiras do exterior, uma evocação respeitosa de outros operários (...)"

O cão que dança

"Histórias de pescadores, pombeiros, caçadores e passarinheiros e outros pantomineiros, contadas pelos moradores de Beloi.

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Onde se invoca o "Quim Mentiroso", um moinho em cima dum pinheiro e um burro descendo com a farinha. Uma cobra com 28 metros, um pardal transformado num pitassilgo e outras coisas do arco da velha."